sexta-feira, 30 de novembro de 2007

"A vida é uma coisa linda... não a posso desperdiçar com problemas "
Liliana Matos
Obrigado sr. C. por me ajudar a entender isto.
Tudo de bom para si.

sábado, 24 de novembro de 2007

Já lá vai

Já lá vai, infelizmente.
Já passou. Passou por mim e quase nem dei conta.
Jamais vai voltar a acontecer. Jamais vamos viver, sorrir, gritar, brincar, pular, chorar, corar, zangar, suar, rir, sentir da mesma forma…como naquele passado tão agradável para mim.
Infelizmente já lá vai.
Infelizmente nunca mais vai voltar, igual…
Tenho a sensação que nem irá ser parecido. Mas é assim a vida.
Vivemos e temos que correr o risco de jamais voltar ali, àquele momento, àquele olhar, àquele abraço, àquele beijo, àquele lugar.



Liliana Matos
16 de Novembro de 2007

Menino

Não o coloquei aqui quando o escrevi porque me pediram para não o fazer. Agora, tenho a certeza que é indiferente pô-lo aqui ou não.
Por isso decidi colocar.
Se ficares magoado... paciência...
Menino,
volta a sorrir como outrora.
Volta a contagiar todos com esse teu sorriso,
oh menino, que agora “choras”.
Menino,
não podes estar assim,
pois outros dependem de ti para também sorrir.
Menino,
com o teu olho azul assim molhado,
até parece que tudo chegou ao fim,
que tudo ficou inundado.
Pouco mais te posso dar,
senão um pequeno conselho,
de quem pouco sabe:
Encontra em ti o tesouro,
que te deixará sorrir de novo,
oh “minino d’ouro”.

Liliana Matos
28 de Outubro de 2007

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Não sei que nome dar










Não tenho nenhum motivo em especial para escrever, ou melhor, tenho mas não é igual ao que habitualmente me coloca frente-a-frente com a folha branca, límpida, à espera de ganhar a forma que cada um lhe quiser dar.
Hoje escrevo simplesmente para ver a caneta deslizar suavemente no papel. Gosto tanto de ver nascer as palavras. Adoro o acto de escrever. Adoro este jogo de movimentos. Movimentos da minha mente que se expressam pelos movimentos da minha mão, da minha caneta.
Outra particularidade é a cor da tinta da caneta. Prefiro o preto. Não sei porquê, mas tenho a leve sensação que atribui às minhas palavras um “estatuto” diferente.
Além disto, costumo escrever ao som de músicas. Neste preciso momento isso também não é excepção. A música é bela (Ruínas, de Rodrigo Leão). Proporciona-me um sobrevoo pelo campo dos meus sonhos, dos meus desejos.
Outro aspecto curioso é que apenas gosto de utilizar uma só página, pois o simples virar da folha, para continuar a escrever, desata as ligações do meu raciocínio. Por isso, aviso já que estou quase a atingir o limite do meu tempo de antena ou de escrita, se preferirem.
É assim o meu ideal de escrita.
Ah, não me podia esquecer de outro pormenor importante. Escrevo essencialmente à noite, sem ninguém por perto.
Estou a duas linhas (imaginárias, pois a folha não as possui) de acabar.
Não tendo mais para acrescentar…digo até sempre.


Liliana Matos
10 de Novembro de 2007

sábado, 10 de novembro de 2007

O encanto perdido

Partilhámos tanto (ou pelo menos eu partilhei) e, em menos de nada, tudo se evaporou, deixando um vazio de incerteza, de insegurança, de não confiança.
Bastaram breves palavras para tudo se dissolver nas lágrimas que imediatamente desceram a minha face.
“Perdeste a magia”, foi o que lhe disse. E perdeu. Por mais que tente pensar que não, foi perdido um agradável encanto.
É triste olhar para trás, para o passado, e ver as diferenças, a mudança.
Tenho uma imensa mágoa, um imenso peso no peito.
Tenho pena de perder algo que eu achava intocável, que nunca iria se alterar.
Mas mudou.
Mudou, mudou, mudou… e agora?
Sinto-me tão diferente, muito mais desamparada.
Que tudo corra bem… é a única coisa que desejo.



Liliana Matos
9 de Novembro de 2007

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A primeira vez que escrevi acerca desta face da minha vida.... demorou, mas escrevi



Ainda ONTEM éramos uns “amarelinhos”, únicos e sem igual, pelas ruas da cidade, e HOJE passámos a ser iguais a tantos outros que se confundem no preto que o “escalão superior” nos atribui.
Braços no ar, cabelos e corpo bem “regados”, aí íamos nós com um grande sorriso nos lábios, no então ido 31 de Outubro de 2006.
Momentos de alegria que o puro passar do tempo não conseguirá (nem ousará) apagar.
Sob uma qualquer voz de comando (quiçá a voz interior de cada um de nós) reunimo-nos em frente à objectiva, deixando assim estampado no tempo a imagem que agora se mostra.
A plenos pulmões gritámos: “ A praxe é super, hiper, mega, re-fixe”, finalizando com o tão peculiar “ SIC Radical” (atentem nos dedos no ar que assim o comprovam).
Mas já passou. E como diz o “meu” grande Pessoa, através das palavras de Reis: “Tudo é efémero”.
Tudo passa como um rio que teima em não querer fazer uma pausa nos momentos que mais desejamos.
Podem achar hipócritas estas palavras, mas ontem, ao ver os “novos amarelinhos”, senti uma saudade… senti uma vontade de voltar atrás.
Olhem uma última vez para nós, principalmente aqueles que duvidam do que seremos capazes (vocês sabem ao que, ou melhor, a quem me refiro)
Aguardem-nos! “ O Futuro da Enfermagem em Portugal” está aí… e está para durar.

Até sempre!
SIC Radical :)

Liliana Matos
7 de Novembro de 2007

P.S.1 – Bem sei que nesta imagem não estamos todos, mas é a única que possuo em que está um maior número de pessoas da nossa turma.
Mas todos, os tais 68 (por vezes 69 :), quando estamos com o CP), fazem parte do tal “ Futuro da Enfermagem em Portugal”.
Por isso, se me permitem, lanço o desafio: Vamos tratar de tirar uma “pelingrafia” TODOS juntos.
Se ainda não nos achamos um grupo há que caminhar nesse sentido. A tal “pelingrafia” pode ser um começo… digo eu!

Como diria a Susanita : “Saudações Académicas”