segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Agora aproxima-se uma nova fase na vida de alguém que me é próximo. Depois de eu entrar nessa mesma fase, há mais ou menos um ano atrás, escrevi…
(Só espero que não sintas o mesmo… Eu sei que não. Tu és mais forte.)


Por vezes, pior que não saber o que se quer, é não estar feliz com o que se quis e escolheu. É algo terrível de sentir. Sentir que a escolha feita não foi a mais acertada, pelo menos para já.
É um turbilhão de emoções que não sei descrever. Apenas sinto-as!
Será que vou ser feliz com esta escolha? Será que não serei mais uma frustrada no meio de tantas outras que, infelizmente, existem neste Mundo? Será que algo ou alguém me poderia dizer como vai ser? Eu sei que não é possível, mas sinto-me tão mal… tão mal que penso que deveria ser aberta uma excepção.
É loucura… sim, este discurso é uma autêntica loucura. Nada se pode fazer senão viver para ver o resultado. Mas será que vale a pena viver nesta situação só para ver, então o resultado? Não sei!
Queria estar junto daqueles que tornam tão agradáveis as minhas tardes de sextas-feiras! Nessas tardes garanto-vos que “toco” na felicidade extrema. Nessa felicidade almejada por tantos e atingida por tão poucos. Eu nessas tardes faço parte dos “poucos” que, graças a seres ímpares e formidáveis como os “5 Mosqueteiros”, alcançam a felicidade e, acima de tudo, alcançam a razão de querer continuar a viver.


Liliana Matos
29 de Outubro de 2006


Agora, com o devido distanciamento que o deixar correr do tempo nos oferece, verifico que fiz a escolha certa.
Quero Cuidar de todos os que de mim necessitem.
Porque uma das melhores coisas da minha vida são vocês…

Sinto o “frio”. Aquele que me rodeia, que me envolve até à raiz do meu ser. Parece que desapareceu a alegria e a felicidade. O “frio” é tal, que deixamos de encontrar a alegria de viver, a vontade de rir e de ser feliz. Perdemos o gosto pela vida, pelas mais simples situações do quotidiano. Já não conseguimos sorrir.
Mas quando vivemos momentos em que estamos junto daqueles que mais queremos, que nos fazem felizes, que nos fazem sorrir, que nos fazem viver, esquecemos o “frio” e somos capazes de derrubar tudo aquilo que se atravessa no nosso caminho.
Mais uma vez, mas sem nunca me cansar, o meu muito obrigada.
Horas magníficas aquelas em que estivemos todos juntos. Juntos como outrora, em que tudo era perfeito, sem mágoa, sem tristeza, sem ressentimentos, sem arrependimentos.
Mas o importante é que estivemos juntos. Partilhámos mais um pedaço da nossa história, da nossa vida.
Espero que a partilha seja para sempre. Que nunca acabe.
Vi sorrisos lindos nas vossas caras, vi vontade de estar ali (é a vontade que nos move, como à Passarola).
Obrigada por me fazerem tão feliz.

Liliana Matos
9 de Setembro de 2007
Sem dúvida, a melhor coisa que encontrei até hoje…


A primeira vez que a vi (já lá vão 4 anos), tendo a consciência que os próximos anos da minha vida passavam por ela, estremeci de medo.
Que sítio era aquele que eu própria tinha escolhido!
Tive medo, não gostei.
Agora que a vejo, só me apetece entrar nela e permanecer o mais tempo possível.
É a minha segunda casa.
Eu dizia, em jeito de brincadeira, que se quisessem encontrar-me era muito fácil: estaria algures na ESEN ou em direcção a ela. Por isso, o ideal era aguardar lá que eu acabaria por aparecer.
A ESEN! A minha ESEN.
Deu-me tanto e eu tão pouco a ela. Deu-me pessoas que não quero perder, formou-me enquanto cidadã, enquanto mulher, enquanto ser humano.
Falo nela com uma nostalgia que, por mais que tente evitar, faz sempre “saltar” uma (ou mais) lágrima.
Na ESEN passei o meu “Cabo (s) das Tormentas”, mas sem dúvida que vivi as recompensas da “Ilha dos Amores” (a de Camões, não a outra).
Faltam-me as palavras para agradecer tudo.
Passei ali momentos únicos, cintilantes.
É caso para dizer: “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”.
Obrigada ESEN.
Estaremos sempre ligadas por mil laços invisíveis (“O essencial é invisível para os olhos” – Saint-Exupéry).
ESEN para sempre!

Liliana Matos
4 de Setembro de 2007