quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

A vocês

À Ana, por todos os segundos em que me ouviste com atenção, por todos os abraços deliciosos…

À Margarida, por todos os sorrisos que me destes, por todos os sorrisos que fizeste eu “soltar”…

Ao Hugo, pelas longuíssimas horas de conversa, por todo o carinho sem fim, por toda a esperança, todo o ânimo, toda a força, por toda a confiança, por seres quem és…

Ao Luís, por esse sorriso lindo, pelo apoio, pelo sentimento que fizeste nascer em mim, por todas as horas em que sorri por ti, por todas as horas em que chorei por ti, por todos os momentos em que pensei em ti, pela vontade de estar junto de ti, pelos abraços, pelo beijo…

Ao Nuno, pelos mais díspares sentimentos que a tua existência provocou na minha, tenham sido eles magníficos ou menos bons...

Cada um seguiu as suas vidas.
Vidas essas que agora são cada vez mais paralelas, ou seja, vivem nas imediações das outras, mas nunca se cruzam. Estou a ser radical, pois ainda vai havendo alguns pontos em que convergem.
Embora tudo tenha mudado em relação ao passado, é inegável a sua influência na minha vida. Mas mais do que a influência, destaca-se a sua importância, o seu valor.
Estas cinco pessoas fizeram-me feliz.
Faltam-me as palavras para vos demonstrar o enorme carinho que sinto por vós.
Queria-vos a todos, sempre junto a mim.
Obrigada por tudo quanto me deram, me ensinaram. Por tudo, sem excepções… o bom e o mau.


Liliana Matos
15 de Fevereiro de 2008

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Sentada

Sentada...
A luz bate em mim e aquece-me. Sinto o cheiro. Parece o cheiro do "meu verão", mas ainda só estamos em Fevereiro. Ainda tudo é tão curto, tão pequeno, tão simplicidade. Ainda lhe falta a complexidade e longevidade tão características dessa minha própria estação.
Mas gosto muito de todo este iniciar, de todo este despertar que me envolve, ficando eu embebida nesta lentidão e tranquilidade tão saborosas.
Estou comigo própria, acompanhada por mim, a falar comigo. Gosto disso. "Louca", diriam os outros se soubessem.
Hoje quebro quase todas as "minhas normas de escrita": escrevo a azul, e não a preto; não uso uma folha sem linhas (e quiçá ultrapassarei uma página como meu limite); é de dia e não de noite, a tal escuridão, local de perfeito encontro de almas; não estou a ouvir música alguma (bem, só o chilrear dos pássaros); e não estou sozinha, pois estou acompanhada por mim, na minha companhia.
Estou assim, a descançar no meu mundo. A vive-lo lentamente.
Estou...
Sentada.
Liliana Matos

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008


"Olhar além de nós, olhar dentro de nós, não importa"

Dois seres...duas realidades... a mesma vontade...

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Hoje fui invadida pelo monstro do consumismo.
Eu nem sei como foi possível :)
Logo eu que não gosto de fazer compras. Mas "aquilo" parecia que nunca mais acabava na carteira.
Olhei para os sacos e pensei: "Isto hoje está esquesito".
Nem me reconhecia :)
As coisas pareciam que nasciam como cogumelos à minha frente e eu ia gostando.
Enfim...
Não tinha mais nada de especial para escrever.
Mas senti-me uma consumista nata, perdida naquela catedral de consumismo(li isto em algum lado, não é da minha autoria).

Até sempre


Liliana Matos

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Quero

Quero estar perto.
Quero estar junto.
Quero estar.
Quero, mas não é possível.
“Imaginar”…talvez.
É difícil essa tarefa.
Mas quero e isso é o mais importante.
Mil emoções num só gesto, numa só palavra.
É bom sentir-me assim.


Liliana Matos
1 de Fevereiro de 2008