quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Foi há um ano...

Foi há um ano...
Já há algum tempo atrás lembrei-me desta data, minha pequena companheira, e reparei como o tempo passa depressa.
Ainda tudo parece tão recente, tão fresco no peito... e afinal já passou um ano.
Hoje olhei para o local onde estás... foi difícil...
Desde que deixaste de estar junto de mim, têm sido tempos difíceis. Parece que tudo o que de menos bom existia se iniciou aí, e nunca mais parou.
Sinto a tua falta todos os dias.
Mas hoje, foi especialmente doloroso.
Olhei para o local onde estás e doeu ainda mais.
De vez enquando revejo as tuas fotos... é uma forma de ficar mais perto de ti, de te imaginar e sentir outra vez junto de mim. Relembrar todos os momentos em que brincámos, todos os momentos em que adormeceste no meu colo, todos aqueles olhares em que tinha a sensação que conseguiamos comunicar, todos os momentos em que me pedias "colinho" , todos os "beijinhos" que partilhámos, por todos os momentos em que senti o teu pequeno corpo juntinho ao meu...
Tenho muitas saudades...
Fazes-me falta... :'(
Minha pequena companheira, onde quer que estejas só quero que saibas que foste uma das melhores coisas da minha vida... no meu coração estás junto de tudo aquilo que nunca será esquecido, por mais tempo que passe.
Não serás esquecida. Não deixarei que tal aconteça. Porque todos aqueles que são importantes para nós nunca deverão ser esquecidos. Devemos-lhe isso. Devo-te isso: manter presente a tua memória, mesmo contra todos aqueles (quer para evitarem sofrer ou não) que te querem esquecer.


Lembrar-te-ei para sempre ...

Um Beijinho muito grande para ti, minha pequena Xana

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

DESISTI DE TI... PARA SEMPRE...

FOI UM "TOLO AMOR"...

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Believe I wish you no destress

I wish you only well

I only sensed

That my heart as to move on

I feel so ugly, shy

Perhaps I should hold back

And force me on to lie

Foolish love

Soon will fall apart

Why can't ease

For a sleepless heart

To look at you could ease my pain

Could be enough for me

I've lost myself

As we lost one another

I wonder if you know

The way you reached my heart

And touched my alien soul

Foolish love

Soon will fall apart

Why can't ease

For a sleepless heart

Now

Foolish love

Soon will fall apart

Why can't ease

For a sleepless heart

Now

Soon

Foolish love

Soon will fall apart

terça-feira, 4 de agosto de 2009

FÉRIAS

Pois é... Há muito que não coloco aqui textos.
Na realidade não tenho escrito...
Não sei porquê...
Houve momentos em que achei que era por falta de tempo, mas agora, já de férias, os textos continuam a não surgir.
Há uns tempos atrás esta falta de "productividade" deixava-me um pouco inquieta. Agora, olho para ela com tranquilidade. Quando surgir a necessidade de escrever cá estarei pronta para a receber.
Até lá... boas férias :)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Início do VI

Ainda é tudo muito recente, ainda tudo é novidade, descoberta. No entanto, a pouco e pouco, vou sentindo que este lugar também é um pouco meu, assim como, eu também sou um pouco deste lugar.
Não posso dizer que tinha medo. Não. Medo nunca senti. Apenas curiosidade, com vontade de não me magoar com as várias situações que poderiam surgir. Acima de tudo não me queria desencantar já. Ainda não estou encantada, mas também ainda não me desencantei… Estou há espera de ser encantada.
Mas o que destaco é que apenas em três dias já me sinto um pouco adoptada. Adoptada pelos utentes.
O contacto é tanto, são tantos momentos do dia-a-dia passados em conjunto, que acabamos por nos ligar.
Acho admirável como os utentes baixam as suas “capas”, as suas “defesas”, as suas “armaduras” e nos incluem na sua vida ao partilharem connosco o como e o porquê de estarem ali. O que fizeram, quem foram e, acima de tudo, o enorme desejo de sair dali sãos e não voltar mais.
É uma constante contagem dos dias que já passaram e dos que ainda irão passar. Esses dias é que doem…
Não obstante, custa ouvir “este utente já é nosso conhecido”. O olhar destes entristece, pois vemos uma certa vergonha, um assumir das suas fraquezas, assumir que não foram capazes de resistir… reincidiram.
Mas são pessoas fantásticas. Com histórias que nunca pensei encontrar. Exemplos de uma vida estranha, madrasta, que teima em não se endireitar… Mas são pessoas fantásticas. São pessoas com as quais espero viver momentos únicos, divertidos, momentos de partilha, de confidências, momentos compensadores.
São estes momentos que, mais uma vez, me indicam que estou no meu caminho, num caminho certo, no caminho que realmente quero para mim. Um caminho de contacto com os outros, em que dê de mim e lhes seja útil. Só assim é que tudo na vida faz sentido.
Dar… dar um pouco de nós sem pedir nada em troca.


Pereiros (Coimbra), 17 de Junho de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

As minhas coisas

Há coisas de que preciso.
Preciso delas para continuar, para não desistir, para conseguir sonhar...
São essas coisas que me preenchem, que não me deixam esvaziar perante o dia-a-dia ou as grandes lutas, pois a força necessária a ambas é a mesma... só é necessário adequa-la, porque é tão devastador, provocando a total desorganização, um minuto de grande angústia, como longos anos de tristeza, de incerteza, de um completo vazio de objectivos e sentimentos.
Há coisas de que preciso...
Do vento, principalmente ao final do dia,
Do sol,
Do cheiro da minha terra,
De papel e algo para escrever,
De música,
De alguém disposto a me ouvir,
De falar,
De rir,
De não parar,
De parar de sofrer,
De continuar,
Das longas conversas ao romper da noite que agora me faltam,
Da família,
Da Ana,
Do Luís,
Da Estrelinha,
Da Luísa,
Do Miguel,
Da Cátia V.,
Do Frederico,
Da Dalila,
Dos que ando a descobrir,
Dos que me surpreendem todos os dias, enquanto os descubro,
Do perdão,
De viver...


Liliana Matos

terça-feira, 7 de abril de 2009

Não quero...

Não quero morrer sem voltar a viver com o coração livre, com o peito leve, sem este peso que me sufoca, sem esta angústia permanente…

Não quero morrer sem voltar a viver sem esta mágoa que carrego desde então…

Não quero morrer sem pelo menos viver um dia sem chorar…

Não quero morrer sem voltar a olhar “na cara”, para “os olhos”, ver-te sorrir e sorrir também…

Não quero morrer sem voltar a sentir-me completa…

Não quero morrer sem ser perdoada…

É isto que peço da vida…
O castigo que vivo todos os dias já é pena suficiente…
Por favor, não a deixes ser perpétua.

Liliana Matos
7 de Março de 2009
Dizem que tudo tem um princípio, um meio e um fim.
No princípio sei que não estou, pois já passou um ano e meio; no fim também não estou porque ainda escrevo (este texto é a prova disso). E como não sei quando será o fim (amanhã ou daqui a alguns anos), também desconheço se estou a meio, pois não sei se terei mais outro ano e meio pela frente.
Portanto, estou aqui. Algures num tempo qualquer.
Não tenho estado presente, é um facto. Mas sei que só devo estar quando realmente sentir necessidade, quando realmente me apetecer escrever. Hoje é um desses momentos: realmente apetece-me escrever.
E apetece-me porque ontem fechei mais um ciclo da minha vida. Fiz balanços e agora, gozando de um merecido descanso, já encontro tempo para reflectir, para me organizar e daí, surge então o tal apetite de escrita.
Não tenho muito a dizer: terminou o III e o IV. Mais uma vez existiram vários momentos – bons, excelentes, maus e péssimos. No entanto terminou. E é apenas isso que me apraz dizer.
Agora é iniciar o habitual processo de “esvaziamento”, a fim, de em breve, iniciar mais um ciclo.
São só ciclos e mais ciclos. Mas por agora é mesmo assim, em constante mudança, adaptação. Algo sempre a mudar, com pouco tempo para ser digerido, pensado, mas sem dúvida que é sentido, que deixa marcas, que nos modifica, que nos molda, que nos faz crescer.

Liliana Matos
6 de Fevereiro de 2009
Lancei o olhar para todos eles. Ali estavam todos perfilados. Olhei para um deles em especial, já sabendo o que iria encontrar nas suas páginas.
Peguei nele e, desenfreadamente, procurei. E lá estavam. As palavras escritas por TI. As TUAS setas. Sim, aquelas setinhas pequenas.
Toquei nas páginas, escritas por TI, com todo o cuidado, com toda a lentidão, com todo o carinho, imaginando que era na TUA face que tocava.
E então, fechei os olhos. Encostei a minha cara naquelas páginas e inspirei, buscando assim nas minhas memórias o dia, o momento, o local em que escreveste estas palavras.
É como um livro sagrado para mim.
Sagrado pelas marcas que deixaste nele.
O livro por si só já é grandioso, ao mesmo nível do seu autor – Eça de Queiroz.
Voltei a guardar o livro, religiosamente, como algo “mais do que” valioso…precioso…de valor incalculável.

Pensava que...

Pensava que ia tê-la para toda a vida e, afinal, ela partiu sem pedir autorização ao meu coração.
Partiu e deixou o vazio.
Perdi mais um pedaço de mim, um retalho da minha vida.
Custa tanto aceitar. Custa porque sei que nunca mais a terei junto de mim, no meu colo, a fazer-me companhia.
Infelizmente, partiu para sempre. Nunca mais a vou ver. E isso é aterrador.
Perdi-a.
Neste ano já perdi dois amigos: perdi um amigo há 7 meses que, felizmente continua na Terra, mas perdi-o como amigo. E agora perdi mais uma amiga. Uma amiga que, infelizmente não ficou na Terra, não está viva.
Perdi a minha “pequena companheira”…
E eu a pensar que ia tê-la para toda a vida.
Continua a doer como no primeiro segundo em que soube que te (vos) tinha perdido…


Liliana Matos
24 de Outubro de 2008

VOLTEI...

Há muito que não vinha aqui, no entanto não quer dizer que não tenha escrito ao longo destes 4 meses.
Fui escrevendo... aqui vão alguns desses exemplos...