sábado, 5 de janeiro de 2008

Os primeiros de 2008

Os dias deste pequenote 2008, que agora está a crescer, estão a correr bem. Sinto-me bem. E sinto-me bem porque “estou de bem” comigo. Não ando em guerra comigo. E não ando em guerra comigo porque não me sinto pressionada (por mim ou pelos outros). E não me sinto pressionada porque estou a fazer algo que gosto, que me liberta, que me permite comunicar (falar como uma tagarela), estar com as pessoas. Sinto-me (quase) livre.
Afirmo que sofri por um (ou talvez muitos) qualquer passado, mas agora vejo que esse passado também teve um lado bom (é claro que teve! Eu é que não era capaz de o ver). Tenho recebido “frutos” em memória desse tal passado, do presente e do futuro que espero ainda viver. Os frutos daquilo que fui partilhando, recebendo, construindo, enfim, daquilo que fui vivendo.
É tão bom recordar… é tão bom recordar sem que o coração grite de dor.
Assim vale a pena, ou melhor, vale ainda mais a pena.
Disseram-me que o modo como escrevo é um pouco lamechas. Acredito que sim. Mas também não me importo que seja lamechas. Eu escrevo o que sinto, e se isso é lamechas que o seja.
Sou eu, Liliana Matos, e ponto final.


Liliana Matos
5 de Janeiro de 2008



4 comentários:

Miguel disse...

És como és!

Eu até gosto da tua maneira de escrever, se fôssemos a escrever todos de maneira igual isto não tinha interesse nenhum :)

Bom fim de semana!!

Bjocas

Anónimo disse...

Assim é que é mulher... Viva a Liliana Matos tal como ela é!!!!
Força MULHER. Sempre fiel a ela própria.



Beijinhos



LIBEL

Miguel disse...

Já actualizavas :)

Anónimo disse...

Lamechas ou não, a Liliana escreve muito bem as palavras do sentimento e diz magistralmente a robusta fragilidade das emoções. Nostálgica introspecção é como classifico o âmago dos seus pensamentos, que tenho seguido com atenção.
[Espero que o seu curso vá bem!]
Cumprimentos,
ALM