segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Sem dúvida, a melhor coisa que encontrei até hoje…


A primeira vez que a vi (já lá vão 4 anos), tendo a consciência que os próximos anos da minha vida passavam por ela, estremeci de medo.
Que sítio era aquele que eu própria tinha escolhido!
Tive medo, não gostei.
Agora que a vejo, só me apetece entrar nela e permanecer o mais tempo possível.
É a minha segunda casa.
Eu dizia, em jeito de brincadeira, que se quisessem encontrar-me era muito fácil: estaria algures na ESEN ou em direcção a ela. Por isso, o ideal era aguardar lá que eu acabaria por aparecer.
A ESEN! A minha ESEN.
Deu-me tanto e eu tão pouco a ela. Deu-me pessoas que não quero perder, formou-me enquanto cidadã, enquanto mulher, enquanto ser humano.
Falo nela com uma nostalgia que, por mais que tente evitar, faz sempre “saltar” uma (ou mais) lágrima.
Na ESEN passei o meu “Cabo (s) das Tormentas”, mas sem dúvida que vivi as recompensas da “Ilha dos Amores” (a de Camões, não a outra).
Faltam-me as palavras para agradecer tudo.
Passei ali momentos únicos, cintilantes.
É caso para dizer: “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”.
Obrigada ESEN.
Estaremos sempre ligadas por mil laços invisíveis (“O essencial é invisível para os olhos” – Saint-Exupéry).
ESEN para sempre!

Liliana Matos
4 de Setembro de 2007

1 comentário:

Anónimo disse...

Não sabia que se tratava de uma ligação tão umbilical... Fico satisfeito por uma escola ainda representar tanto para quem a frequentou!
Bjinho,
ALM