domingo, 26 de outubro de 2008

Lancei o olhar para todos eles. Ali estavam todos perfilados.
Olhei para um deles em especial, já sabendo o que iria encontrar nas suas páginas.
Peguei nele e, desenfeadamente, procurei.
E lá estava. As palavras escritas por ti. As tuas setas. Sim, aquelas setinhas pequenas.
Toquei nas páginas, escritas por ti, com todo o cuidado, com toda a lentidão, com todo o carinho, imaginando que era na tua face que tocava.
Fechei os olhos. Encostei a minha cara naquelas páginas e inspirei, procurando assim nas minhas memórias o dia, o momento, o local em que escreveste essas palavras.
É como um livro sagrado para mim.
Sagrado pelas marcas que deixaste nele.
O livro por si só já é grandioso, ao nível do seu autor - Eça de Queiroz.
Voltei a guardar o livro, religiosamente, como algo "mais do que importante" (reconheces?)...valioso...precioso...de valor incalculável.

2 comentários:

coisas minhas disse...

pode dar para recordar, mas impossivel de voltares o tempoa tras

Miguel disse...

bem vinda de volta Li :)