Lancei o olhar para todos eles. Ali estavam todos perfilados. Olhei para um deles em especial, já sabendo o que iria encontrar nas suas páginas.
Peguei nele e, desenfreadamente, procurei. E lá estavam. As palavras escritas por TI. As TUAS setas. Sim, aquelas setinhas pequenas.
Toquei nas páginas, escritas por TI, com todo o cuidado, com toda a lentidão, com todo o carinho, imaginando que era na TUA face que tocava.
E então, fechei os olhos. Encostei a minha cara naquelas páginas e inspirei, buscando assim nas minhas memórias o dia, o momento, o local em que escreveste estas palavras.
É como um livro sagrado para mim.
Sagrado pelas marcas que deixaste nele.
O livro por si só já é grandioso, ao mesmo nível do seu autor – Eça de Queiroz.
Voltei a guardar o livro, religiosamente, como algo “mais do que” valioso…precioso…de valor incalculável.
terça-feira, 7 de abril de 2009
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