Vejo os cumes das árvores serem banhados pelos últimos raios de sol, agitando os seus ramos como que a lhe dizer um “até já”, “até amanhã”. Sugam até à última partícula todo esse calor e luz emanados. Depois descansam.
Enquanto isso, “ela” dorme no meu regaço. Dorme tranquila, com toda a simplicidade que a sua condição lhe permite. Dorme numa paz invejável, numa paz intocável. Nem as leves carícias a despertam. Pelo contrário, fazem com que se aconchegue, se enrole. Movendo-se lentamente, no seu sono profundo.
Assim, tudo parece tão simples. Olho para “ela” e percebo a simplicidade em que vive… a simplicidade que invejo.
Que continues sempre aqui,
ao meu lado,
“minha pequena companheira”
Liliana Matos
17 De Maio de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
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