quarta-feira, 15 de agosto de 2007

As coisas mudaram

As coisas mudaram. E como quem tem medo do “novo”, buscas e rebuscas, acabando por te agarrares aos baús…das memórias! Sim, das memórias. As memórias são como cada pedaço do teu corpo. Se tas tirassem deixarias de existir.
Já tentaste tudo, mas não deixas de pensar no passado, não deixas de desejá-lo, não deixas de amá-lo como sendo o teu primeiro amor. Aquele que, por mais voltas que a vida dê, fica alojado para sempre em nós…nas nossas entranhas.
O passado é, para ti, como um vício. Já não sabes viver sem ele. E as memórias são o corpo desse teu vício. Por mais que tentes, elas não te abandonam.
Já tentaste tudo, mas não consegues arrancá-las de ti. Elas sugam-te toda a vontade de enfrentar o futuro.
E tu deixas! Deixas, olhando serena (talvez não!) para isso.
Ajudem-me, por favor! É a única coisa que tu, que agora sou eu, sabes dizer. Nada mais…apenas Ajudem-me!

Liliana Matos
10 De Abril de 2007

2 comentários:

Anónimo disse...

Há marcas que ficam para toda a vida, mas, por primeiras e profundas que sejam, deixam sempre espaço para que outras marcas se inscrevam com igual importância na pele da memória. É preciso é que, na lembrança do passado, não se tenha medo do futuro! A vida é um longo caminho; e as memórias são as paragens desse caminho...
Bjis,
ALM

Anónimo disse...

As memórias não desaparecem (a não ser que se esteja amnésica..) e são elas tão importantes para enfrentar os dias futuros. Temos é que saber retirar o seu "sumo" e deitar fora os desperdícios.
Pois são os despercícios da memória que tornam o futuro sombrio...

beijinhhos de alguém que gosta muito... mas muito de ti

LIBEL