terça-feira, 7 de agosto de 2007

O dia lá fora

Num dia que tinha sido chuvoso do mês de Abril de um dado ano, olhei para o céu e escrevi...
O dia lá fora chorava. Chorava e gritava enraivecido. Depois, de muito barafustar, acalmou. Agora está com um ar calmo. Parece um menino bem comportado, que nada tem a ver com o outro, de algumas horas atrás. Está todo luminoso e com um tom rosado no seu pequeno rosto, de um dia que está a chegar ao fim. Esse dia, que agora parece um anjo, está a preparar-se para desaparecer atrás das montanhas e dormir.
Está calmo. Transmite uma paz capaz de engolir todo o ódio, toda a mentira, toda a raiva e toda a guerra do mundo. Com esse seu singelo aspecto é capaz de os derrotar a todos.
Não precisa de parecer forte ou belo. Apenas tem que ser ele próprio, para conseguir “virar” o mundo e torná-lo um sítio melhor. Na verdade não tem que ser um sítio melhor ou pior, o dia apenas tem que conseguir viver nele feliz para sempre, a sorrir.

Que sejas sempre como o dia!
(Para a Daniela)

Liliana Matos
12 De Abril de 2007

1 comentário:

Anónimo disse...

O "dia" é a vida, a mudança, o crescimento, a paz, o rejuvenescimento, a actualidade. A "noite" é a sombra, o medo, a escuridão e o desconhecido. Nem sempre "dia" nem sempre "noite"... o "dia" em oposição da "noite". Saber encontrar os "dias" nas "noites" é a força que deve reger a nossa existência.


Um beijinho para a Daniela


LIBEL